domingo, 27 de novembro de 2011

Palavra como imagem

Um coreano chamado Ji Lee, criado em São Paulo e que agora vive em Nova York, trabalhando no Facebook, teve a excelente idéia de olhar para o dicionário e ler além do significado. Ele percebeu que as palavras são obras de arte e falam por si mesmas.

Há vinte anos começou a desenhar esses novos significados e lançou o livro "Word as Image".

Muito bacana!

Direto da fazenda

As aparências quase sempre enganam...
É o que acontece quando vemos Marcelo Tas.
Quem pode dizer que esse jornalista, super moderno e nerd, tirava leite de vaca e vivia na roça?

Excelente entrevista ao Jô Soares.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paraíso

Não é à toa que Coldplay é uma das melhores bandas da atualidade...
Clipe da música Paradise. Muito divertido!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Assisti!



Gostei.

Filme um pouco diferente dos que se costuma assistir nos Cinemarks da vida.
Quem entende a difícil realidade dos artistas se identifica com o roteiro.

"O Rato come queijo, o gato bebe leite e eu sou palhaço"

As cenas com os artistas convidados são excelentes (Moacyr Franco, Zé Bonitinho)

Crítica - Site Omelete

Selton Mello recorre à imagem do circense melancólico para homenagear a tradição verbal do humor brasileiro

Dizem que o circo é uma família, e a de Benjamin (Selton Mello) está em crise.

Enquanto todos ao seu redor estão em harmonia em seus laços - o casal de acrobatas, os irmãos músicos, o ilusionista e sua filha - o palhaço conversa pouco com seu pai (Paulo José), também palhaço e dono do picadeiro. Existe algo incomodando Benjamin em O Palhaço, e não parece ser somente a pressão para comprar um ventilador novo para a namorada do pai, Lola (Giselle Motta), a dançarina do circo.

Em entrevistas, Selton Mello diz que este seu segundo longa-metragem como diretor, depois de Feliz Natal, não tem nada de autobiográfico. O ponto de partida, porém, foi a crise criativa que tomou o ator em 2009 - o artista que se questiona no filme e que vai atrás da sua identidade (literalmente, já que Benjamin tem só uma certidão de nascimento caindo aos pedaços) seria uma forma de encarar e curar essa crise.

Não é inédita, de qualquer forma, a imagem do palhaço triste, que pinta um sorriso sobre a boca, faz todos rirem mas chora por dentro. Ela é quase indissociável da arte do circo durante o século 20, quando o ocaso dosespetáculos itinerantes, substituídos pelo cinema, rendeu filmes melancólicos como Os Palhaços (1970), de Fellini. Não por acaso, Mello cita entre suas referências para o filme alguns ícones da memória afetiva do humor:Jacques Tati, Oscarito, Didi Mocó.

O Palhaço tem um pouco de Wes Anderson também. Por onde passam, Benjamin e sua trupe são mostrados com aqueles enquadramentos geométricos de tableau vivant que marcam o cinema de Anderson - e Benjamin, com sua fala engasgada e sua postura reta, de quem enrijeceu com tantos dilemas mal resolvidos, bem que podia ser um dos excêntricos Tenenbaums.

O que torna o filme particular, e não só um apanhado de (boas) referências, é que elas estão servindo em O Palhaço para fazer um elogio autêntico da tradiçãobrasileira do humor verbal. Os enquadramentos geométricos transformam toda situação num palco em potencial. Quando Benjamin e os demais encontram o mecânico ou o delegado (Tonico Pereira e Moacir Franco em suas respectivas participações especiais), os personagens são dispostos na cena para que um fique no "palco" (a oficina, a mesa do delegado) e os demais fiquem na "plateia" (o banco dos réus onde Benjamin se senta).

No fundo, é nessa homenagem a nomes da comédia nacional que Selton Mello - e Benjamin - encontra a cura da sua crise. É uma cura pela coletividade, por sentir-se parte de algo, sentimento que tem uma boa expressão justamente no mundo do circo.

Isso fica mais do que evidente no plano (também geométrico) em que Jorge Loredo conta uma piada, sentado na ponta de uma mesa. A piada nem é tão boa assim, mas a interpretação do eterno Zé Bonitinho a melhora consideravelmente. Na outra ponta da mesa, de novo em posição de plateia, Benjamin sorri de verdade, enfim encontrou alguém que o fizesse rir.


Ouçam também o podcast de Arnaldo Jabor - sobre o filme

na CBN

domingo, 20 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

De frente com Anderson Silva

Melhor entrevista que assisti dele até hoje.
No De frente com Gabi.





As melhores frases da entrevista:

• Vou lutar ainda uns 6, 7 anos.
• Parei para pensar e vou adiar a minha aposentadoria por mais tempo.
• Na minha família todo mundo é militar. Se não lutasse, talvez eu seria policial.
• Minha grande frustração, que foi superada há pouco tempo, foi não ter sido jogador de futebol.
• Fui para Curitiba com 4 anos para ser criado pelos meus tios, porque meus pais eram muito jovens e não podiam me dar a educação que eu precisava.
• Minha infância foi boa, mas muito regrada.
• Como de tudo. Minha alimentação só é regrada quando estou próximo de uma luta.
• Chego a perder 10, 15kg na época de lutas.
• Sempre fui muito bem resolvido com relação à minha voz.
• Vitor (Belfort) é um grande nome do esporte. Antes de eu pensar em lutar ele já era um campeão.
• O boxe é uma modalidade tradicional, mas faltam grandes ídolos.
• Não tenho muito essa coisa de marcas com as minhas roupas.
• Já tive umas 6, 7 namoradas.
• Eu sempre fui bem quisto pelas mulheres. Sempre soube lidar com elas.
• Tô pensando em televisão. Achei interessante (trabalhar com isso).
• Se você não tiver foco o sucesso pode se virar contra você.
• O importante é você ser melhor do que você é todos os dias.
• Sou um pai muito coruja.
• Não cheguei aonde eu cheguei sendo arrogante ou provocando alguém. Nesse meio não existe espaço para isso. (Sobre a polêmica com Chael Sonnen)
• O mais importante ele não fez, que era me vencer. Ele ainda caiu no antidoping, o que é pior. (Sobre o rival Chael Sonnen)
• Nessa coisa de provocação ele acaba denegrindo a imagem do esporte. (Sobre o rival Chael Sonnen)
• Eu não acho que ele deveria estar nesse esporte porque ele não tem controle emocional nenhum.
• Ele não merece lutar comigo.
• Jogo muito videogame.